domingo, 24 de outubro de 2010
George Rouault
George Rouault era filho de um marceneiro que trabalhava numa fábrica de pianos. Rouault nasceu num dia em que a Comuna de Paris estava a ser bombardeada pelas tropas francesas. seu primeiro contato com a arte foi na Escola de Artes Decorativas.Ele ia nessa escola nos seus tempos livres, porque trabalhava como aprendiz no atelier de um mestre vidreiro.
Em 1890 matriculou-se na Escola das Belas Artes de Paris nas aulas dadas por Élie Delaunay.
Quando Delaunay morreu, passou a ter aulas com Gustave Moureau, que foi também professor de Matisse e de Marquet.
Rouault teve também o cargo de conservador do Museu Moreau.
Em 1908 casou-se com uma pianista de nome Marthe le Sidaner.
Em 1925 ganhou o título de Cavalheiro da Legião de Honra como também foi Auguste Renoir.
Com a morte de Rouault o estado francês recebeu da família do artista cerca de oitocentas obras inacabadas.
A sua obra mais importante é, segundo alguns críticos, a série de pranchas que compõem a Miserere. Esta obra que devia ser constituída por 50 pranchas sobre Miserere e 50 pranchas sobre a guerra, acabou sendo formada só por 58 pranchas.
Fauvismo
O fovismo ou fauvismo tem como características o primado das cores, as cores não presisavam ser as mesmas do que está representado e uma redução do nível de graduação das cores utilizadas. Os seus temas eram leves, retratando emoções e a alegria de viver e não tendo intenção crítica.
Os princípios deste movimento artístico eram:
seguir os impulsos do instinto, as sensações primárias;
a cor pura deve ser exaltada;
as linhas e as cores devem nascer impulsivamente e traduzir as sensações elementares.
Crucifixion,1937,George Rouault
La Danseuse jaune (1912) de Alexis Mérodack-Jeanneau (1873-1919). Musée des Beaux-Arts d'Angers.
fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Rouault
FAUVISMO - definição
O Fauvismo foi um movimento artístico do século XX. Começou em 1901, mas chama-se assim desde 1905.
“Fauvismo” tem origem francesa, e significa “feras”, pois os críticos consideravam as pinturas muito agressivas.
O artista plástico Henri Matisse é conhecido como o pai deste movimento artístico, com pintores como Georges Braque, Andre Derain, Georges Roualt, Kees van Dongen e Raoul Dufy.
Principais características do fauvismo:
- Uso de cores intensas (roxo,verde, amarelo, azul e vermelho)
- Busca de estabelecer harmonia, tranquilidade, pureza e equilíbrio nas obras de arte.
- Uso de formatos planos, grandes, simples e com traços largos;
- Intenção de demonstrar sentimentos nas obras;
- Temas preferidos: cenas urbanas e rurais, retratos, ambientes internos, nus e cenas ao ar livre
Mulher com chapéu, de Henri Matisse
La Danseuse jaune (1912) de Alexis Mérodack-Jeanneau (1873-1919). Musée des Beaux-Arts d'Angers.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Kees van Dongen
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Fauvismo
O fauvismo teve origem no final do século XIX e se desenvolveu sobretudo entre 1905 e 1907 em Paris.
A tendência fauvista não só revolucionou o uso das cores na pintura moderna como foi uma das origens dos posteriores movimentos de ruptura estética nas artes plásticas.
O termo “fauvismo”, na verdade, teve origem a partir das observações corrosivas do crítico de arte Louis Vauxcelles após ter visitado uma mostra de pinturas de vários artistas, entre eles Henry Matisse. Vauxcelles utilizou a expressão “Les Fauves” ao se referir aos artistas.
O uso pejorativo da expressão, que pode significar “os animais selvagens”, prevaleceu nas críticas imediatamente posteriores.
Apesar da contrariação do rótulo e dos protestos pelos artistas integrados à nova tendência, que não chegaram a lançar nenhum manifesto teórico de afirmação e nomeação da sua linha estética, o termo “fauvismo” acabou permanecendo, talvez indevidamente, nos estudos da história da arte.
Tendo curto período de existência, o que caracterizaria os movimentos vanguardistas posteriores, o “fauvismo” reuniu sob a liderança de Matisse pintores como Georges Braque, Andre Derain, Georges Roualt, Kees van Dongen.
A pintura do fauvismo tinha várias caracteristicas como pincelada violenta, espontânea e definitiva ausência de ar livre, colorido brutal, pretendendo a sensação física da cor que é subjetiva, não correspondendo à realidade autonomização completa do real, uso exclusivo das cores puras, como saem das bisnagas, pintura por manchas largas, formando grandes planos;
sábado, 21 de agosto de 2010
Auto retrato(1794).
Jacques-Louis David (Paris, 30 de agosto de 1748 –Bruxelas, 29 de dezembro de 1825) foi um pintor francês, o mais característico representante do neoclassicismo. Controlou durante anos a atividade artística francesa, sendo o pintor oficial da Corte Francesa e de Napoleão Bonaparte.
Ele nasceu de uma família parisiense. Quando tinha nove anos seu pai foi morto em duelo, e sua mãe o deu para os seus tios, que o mandaram para uma grande colegio, chamada: Collège des Quatre-Nations, mas ele nunca foi um bom aluno - sofria de um tumor na cara que afetava sua fala, e passava o tempo desenhando. Ele queria ser pintor, mas sua mãe e seus tios queriam que ele fosse um arquiteto. Vencendo a oposição, tentou se tornar aluno de François Boucher, principal pintor de sua época, que era também seu parente distante. Mas Boucher o enviou para aprender com Joseph Marie Vien, um artista, e o jovem ingressou então na Academia Real.
Tentou o Prêmio de Roma por quatro vezes, perdeu todas. Depois do quarto fracasso fez uma greve de fome, mas não a levou ao cabo. Finalmente em 1774 teve sucesso, dirigindo-se a Roma, para ingressar na Academia de Roma, e a ajuda do professor Vien o poupou de um estágio preliminar em outra escola. Lá pintou inúmeros desenhos e esboços das ruínas da cidade histórica, material que o forneceu inspiração para as arquiteturas de suas telas ao longo de toda a vida. Estudando os antigos mestres, sentia uma preferencia por Rafael Sanzio, e ao visitar Pompeia ficou maravilhado. Depois destas impressões tão fortes decidiu adotar em seus trabalhos um estilo de acordo com os conceitos do classicismo.
Sua convivência com os colegas na Academia de roma não era fácil, mas em geral era-lhe reconhecido o gênio. Depois de cinco anos na capital italiana voltou a Paris, onde teve uma recepção calorosa, que lhe abriu as portas da Academia Real, para onde enviou duas pinturas de admissão, as duas incuídas no Salão de 1781, uma honrosa exceção as leis rígidas do concurso. Alguns membros da academia eram hostis com ele, mas teve o favor real de poder instalar-se no Louvre, um privilégio dado a somente grandes artistas. Recebeu uma encomenda do rei para pintar Horácio defendido por seu pai, mas ele argumentou que só em Roma poderia pintar romanos, e conseguiu de seu padrinho os recursos necessários para a viagem.
Novamente em Roma, David pintou O juramento de horácios(1784), uma de suas primeiras obras-primas.
David apoiou a Revolução francesa desde o início. Enquanto outros deixavam o país em busca de novas oportunidades, David permaneceu para auxiliar na queda do antigo modelo de governo.
Napoleão e David admiravam-se. David desde o primeiro encontro ficara impressionado com o então general, e quando este subiu ao trono David pediu para fazer o seu retrato. Depois o pintou na cena da coroação, nas bodas com Josefina, outra grande composição, Passagem dos Alpes, montado em um fogoso cavalo. Por sua vez, Napoleão o indicou pintor oficial da corte, e pediu que ele o acompanhasse na campanha do Egito, mas o pintor recusou, falando que era velho demais para aventuras, e enviou em seu lugar um de seus estudantes, Antoine-Jean Gros.
Quando a monarquia Bourbon foi restaurada, David foi um dos proscritos. Contudo Luís XVIII ofereceu-lhe uma posição na corte, mas David recusou, preferindo o auto-exílio em Bruxelas. Lá pintou Cupido e Psiquê, vivendo tranqüilamente com sua esposa, e dedicando-se a composições em pequena escala e a retratos. Sua última grande criação foi Marte desarmado por Vênus e as três Graças, terminada um ano antes de sua morte. Ele desejava que a obra fosse o seu testamento artístico. Exposta em Paris, reuniu uma multidão de admiradores.
Faleceu em 29 de dezembro de 1825. Seu espólio (Conjunto de bens que ficam por morte de alguém) foi vendido, mas as pinturas remanescentes obtiveram baixos valores. Por suas atividades revolucionárias seu corpo foi impedido de retornar à pátria, e foi sepultado no Cemitério Evere em Bruxelas. Seu coração, porém, repousa no cemitério Père Lachaise, em Paris.
1º imagem:Marte desarmado por Vênus e as três Graças, 1824
2º imagem:Páris e Helena, 1788
3º imagem:Andrômeda lamentando Heitor, 1783.
4º imagem:Antíoco e Estratônica, 1774
5º imagem:Leônidas nas Termópilas, 1814
Fontes
http://www.emdiv.com.br/arte/enciclopediadaarte/1093-jacques-louis-david-e-o-neoclassicismo.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques-Louis_David
Data de visualização dos sites: 21/08/2010
Gabriel 6F nº10
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Período Neoclassico da Arte-Jean-August Dominique Ingres
Eduardo Kim n° 8 6°F
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Neoclassicismo - Rafael Mendes Carvalho
Neoclassicismo - Rodrigo Kimura 6ºF Nº 27
Neoclassicismo: É um movimento artístico que se desenvolveu da arquitetura e das artes decorativas. Começou na França e na Inglaterra, e estendeu-se para o resto dos países europeus. Inspirado nas formas greco-romanas, renunciou às formas do barroco (que não ganhara na França e na Inglaterra) revivendo o estilo da antiguidade clássica.
BIBLIOGRAFIA: Rafael Mendes de Carvalho Júnior. Pintor, desenhista, caricaturista, entre outros. Em 1842, estudou na Academia Imperial de Belas Artes, de onde recebeu o prêmio de viagem ao exterior, ficando lá até 1845. Entre 1850 e 1851, viaja para Argentina e Uruguai, onde trabalhou como retratista. De volta ao Brasil, criou um ateliê em Porto Alegre, passando a ensinar desenho e pintura, entre 1855 e 1857. Depois, não se sabe se deixou a cidade ou se faleceu nela mesmo, faltando-nos detalhes sobre sua vida.
Abaixo temos uma pintura de Rafael Mendes e um vídeo explicando detalhadamente o que é o neoclassicismo.
Fontes:http://www.pegue.com/artes/neoclassicismo.htm
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3089&cd_idioma=28555
http://www.pitoresco.com.br/laudelino/mendes_carv.htm
Rodrigo Kimura Nº27 6ºF
domingo, 15 de agosto de 2010
Período Neoclassico da Arte - Giovanni Battista Tiepolo
Dentre os pintores neoclássicos italianos destaca-se Giovanni Battista Tiepolo(1696-1770)
A família de Tiepolo sofreu enormes dificuldades financeiras. O motivo delas foi a morte do pai Domenico, um ano depois do nascimento de Giovanni.
Giambattista (como também pode ser chamado), desde pequeno já era influenciado pela pintura "tenebrosa", mas também recebeu muita influência dos mestres da Renascença Veneziana.
Giovanni Battista Tiepolo faleceu aos 74 anos em Madri, Espanha.
Bibliografia e Links:
-upload.wikimedia.org/.../df/Tiepolo_Gonzaga.jpg
-www.bestpriceart.com
-pt.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Battista_Tiepolo
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoclassicismo
Guilherme P. Cicivizzo 6ºF nº12
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Neoclassicismo-Antonio Canova
Lucas Suzuki N 19 6F
Neoclassicismo
A pintura do neoclassicismo desenvolve-se durante o final do século XVII a partir de França, como reacção aos excessos do barroco e do rocóco, no contexto cultural do iluminoso e da influência da Antiguidade Clássica, impulsionada pelas escavações das cidades da Roma Antiga, Pompeia e Herculano.
Antonio Canova
Nasceu em Possagno, Republica da Veneza no dia 1 de Novembro de 1757. Ele era órfão desde criança, foi trabalhar como aprendiz no ateliê de Giuseppe Bernardi. Em 1779 mudou-se para Roma e estudou as grandes obras clássicas, que exerceram sobre ele profunda impressão. O grupo "Dédalo e Ícaro", realizado em seu próprio ateliê veneziano, foi a primeira obra a assinalar o abandono do estilo barroco. Antonio Canova faleceu em Veneza em 13 de Outubro de 1822
Foi um desenhista, pintor, antiquário e arquitecto, mas ele é lembrado como um escultor desenvolvendo uma carreira longa e produtiva. Seu estilo foi fortemente inspirado na arte Grega Antiga.
Foi considerado um dos maiores escultores europeus desde Bernini, sendo celebrado por toda parte. Sua contribuição para a consolidação da arte neoclássica só se compara à do teórico Johann Joachim Winckelmann e à do pintor Jacques-Louis David, mas não foi insensível à influência do Romantismo. Não teve aprendizes regulares, mas influenciou a escultura de toda a Europa em sua geração, atraindo inclusive artistas dos Estados Unidos, permanecendo como uma referência ao longo de todo o século XIX.
The three graces e Sleeping nynph
Fontes :
http://www.pitoresco.com.br/escultura/canova/canova.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Canova
segunda-feira, 17 de maio de 2010
pintura da grecia antiga
Os gregos desenvolveram a ilusão de tridimensionalidade (muito conhecida como "3 d") através do sombreado. uma inovação aparecida por volta do século V a.C.
Ai está um exemplo:
Acredita-se que este mural de Pompéia seja baseado em uma Afrodite pintada por Apeles
Um aspecto bastante característico da fase clássica da pintura grega foi a redução da paleta para quatro cores básicas: vermelho, amarelo, branco e preto.
A maior parte das pinturas em cerâmica que sobrevivem da Grécia antiga se encontra na vasta produção de vasos para uso decorativo ou utilitário.Mas é importante lembrar que a técnica de pintura sobre cerâmica constitui uma esfera especial, com técnicas e estética diferenciadas.
fragmento de vaso do período tardo geométrico, c. 725–720 a.C. Louvre
pinturas negras
Neste tipo de cerâmica, os personagens são pintados de preto, permanecendo o fundo com a cor natural da argila. Essas são as chamadas figuras negras. Após a pintura o contorno e o interior do desenho eram riscados com uma ferramenta pontiaguda, de forma que a tinta preta fosse retirada.Exéquias foi considerado o maior pintor de pinturas negras. Outros também se destacaram, como Clítias e Sófilos.
Pinturas vermelhas
Em 530 a.C. ocorreu uma revolução na pintura de cerâmicas, surgindo as pinturas vermelhas.Exéquias decidiu inverter o esquema de cores, ficando o fundo preto com as figuras da cor vermelha do barro cozido. Era uma cópia no antigo padrão, com praticamente os mesmos detalhes, mas com as cores invertidas. Com a evolução da técnica, surgiram várias escolas diferentes, cada uma delas com um estilo distinto.
um exemplo:
A história da pintura dos vasos gregos pode ser dividida estilisticamente em:
Estilo Protogeométrico – de aproximadamente 1050 a.C.;
Estilo Geométrico – de aproximadamente 900 a.C.;
Estilo Arcaico – de aproximadamente 750 a.C.;
Pinturas negras – de aproximadamente 700 a 600 a.C;
Pinturas vermelhas – de aproximadamente 530 a.C.
Cena de Ulisses e Polifemo, na Ânfora de Eleusis, c. 650 a.C., Museu de Elêusis
Exéquias: Dionísio em seu barco, c. 530 a.C., figura negra,
Pintor de Berlim: Dionísio segurando um cântaro, c. 490-480 a.C., exemplo do estilo de figura vermelha. Louvre
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Gr%C3%A9cia_Antiga#A_pintura_mural
Gabriel, 6F, nº10
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Pintura Romana Antiga
A arte romana antiga seguiu os modelos e elementos artísticos e culturais da Grécia Antiga e chegou até a "copiar" estátuas clássicas.
A pintura mural (afrescos) recorreu ao efeito da trimensionalidade. Os afrescos da cidade de Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio, séc. I a.C.) são representativos deste período. Cenas do cotidiano, figuras mitológicas e religiosas e conquistas militares foram temas das pinturas romanas
esta imagem é um exemplo de afresco da própria cidade de Pompéia. Aqui está retratada uma cena cotidiana, do dia-a-dia.
Os estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.
1º estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore
2º estilo: os artistas começaram pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
3º estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.
4º estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.
aqui, uma obra exposta na Roma, feita em Pompéia.
Rodrigo Kimura 6º ano F nº27
Fontes:
http://www.suapesquisa.com/imperioromano/arte_romana.htm/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/arte-romana/arte-romana-7.php/
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Pintura da Grécia antiga e contemporânea - Guilherme Pinho Cicivizzo n12/6F
A pintura mural
A pintura mural da Pequena Tumba de Vergina é o mais antigo exemplo, com riqueza emocional, datada de 336 - 317 a.C.. A fachada é decorada com uma grande cena de caça ao leão, com gradações de cor e sombreado.
O Rapto de Perséfone, de autor anônimo, na Pequena Tumba Real em Vergina, século IV a.C.
Temos também um grande mosaico, a pintura de Folixeno de Erétria, século IV a.C., que mostra o combate entre Alexandre e Dario.
Mosaico que talvez seja uma reprodução de uma pintura de Folixeno, século IV a.C.
Dos artistas gregos foram notáveis Zeuxis, Demétrius e Parrásios, e sobretudo Apeles que era considerado o maior da Grécia antiga, um artista de transição entre o classicismo e o helenismo, introdutor de inovações técnicas, autor de um tratado sobre pintura que se perdeu, e pintor oficial de Alexandre o Grande. Parece que um painel encontrado em Pompéia seja uma cópia da Afrodite Anadiômene de Apeles.
Acredita-se que este mural de Pompéia seja baseado em uma Afrodite pintada por Apeles.
As técnicas
Os gregos desenvolveram a representação com ilusão de tridimensionalidade através de sombreado e de elementos de perspectiva, inovações ocorridas por volta do século V a.C.. Até essa época a representação era plana e linear com a cor preenchendo áreas definidas por um contorno. Outra característica da fase clássica foi a redução da paleta para quatro cores: vermelho, amarelo, branco e preto, com o restante das cores reintroduzidas na transição para o helenismo. Na Grécia antiga não existia uma palavra específica para a arte, tanto é que era chamada de techné, técnica ou artesania, mas nem por isso os artistas não tinham orgulho dos trabalhos que faziam. A prova disso é que muitos artistas assinavam suas obras para deixar eterna a sua própria memória. Essa visão da Grécia antiga distinguia-se totalmente da contemporânea.
Pintura de estátuas e arquitetura
A pintura decorativa sobre estatuária e arquitetura era elemento importante da arte grega. Atualmente se sabe que a escultura grega recebia pigmentação e vários detalhes da arquitetura eram coloridos.
Reprodução moderna do sarcófago de Alexandre o Grande, com proposta de reconstituição da policromia original
Pintura na cerâmica grega
A maior parte das pinturas gregas é encontrada em vasos para uso decorativo ou utilitário de cerâmica. A pintura grega na cerâmica é uma arte que merece atenção pela enorme quantidade de peças que sobreviveram até os dias de hoje, possibilitando descobrirmos muitos detalhes sobre suas origens, sua evolução e sua influência sobre outras culturas.
A história da pintura dos vasos gregos pode ser dividida em:
- Estilo Protogeométrico - aproximadamente 1050 a.C.;
- Estilo Geométrico - aproximadamente 900a.C.;
- Estilo Arcaico - aproximadamente 750 a.C.;
- Pinturas negras - aproximadamente 700 a 600 a.C.;
- Pinturas vermelhas - aproximadamente 530 a. C..
Durante os períodos Protogeométrico e Geométrico a cerâmica grega foi decorada com projetos abstratos. Exemplos de obras desses períodos podem ser encontradas no sítio arqueológico de Lefkandi e no cemitério de Dypilon, em Atenas.
Dypilon: fragmento de vaso do período tardo geométrico, c. 725-720 a.C. Louvre
Posteriormente deu-se uma evolução estética e os temas passaram a ser figuras humanas. Batalhas e cenas de caçadas também eram populares.
No período arcaico a pintura grega lembrava a egípcia, com todos os símbolos e detalhes usados de forma a simplificar o desenho, com os pés sempre de lado e os rostos de perfil com o olho virado para a frente, além da firmeza e do equilíbrio comum a esta.
As pinturas representavam o cotidiano das pessoas e cenas mitológicas como deuses e semideuses.
Pinturas negras
Figuras pintadas de preto, permanecendo o fundo com a cor natural da argila. Após a pintura o contorno e o interior do desenho eram riscados com uma ferramenta pontiaguda, de forma que a tinta preta fosse retirada. Exéquias foi o maior artista desse estilo.
Exéquias: Dionísio em seu barco, c. 530 a.C., figura negra, Staatliche Antikensammlungen, Munique
Pinturas vermelhas
Em 530 a.C. um discípulo de Exéquias resolveu inverter o esquema de cores, ficando o fundo preto com as figuras da cor vermelha do barro cozido.
Pintor de Berlin: Dionísio segurando um cântaro, c. 490-480 a.C., exemplo do estilo de figura vermelha. Louvre
A influência na pintura contemporânea
O afresco é a pintura mural mais antiga e resistente da história da arte, que representa para a pintura contemporânea, o que representa o Latim para as línguas neolatinas. Esta técnica era conhecida e utilizada por gregos e romanos. Afrescos de todas as épocas podem ser admirados na Itália e vários deles são obras primas da arte ocidental.
Bibliografia e links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura da Gr%C3%A9cia Antiga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_da_Gr%C3%A9cia_Antiga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Afresco
Guilherme Pinho Cicivizzo n12 6F
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Boa parte das pinturas foram preservadas devido a camada de lava endurecida.
Os retratos merecem um comentário à parte porque eram elemento importante no sistema religioso e social romano.
Cena da vida de Íxion, casa dos Vettii, Pompéia.
Os materiais usados pelos romanos dependiam do gênero da pintura. Os suportes eram a madeira, o tecido e o marfin para painéis portáteis, e a pedra e o estuque para a pintura mural. Para Plínio a verdadeira pintura era aquela feita sobre painéis de madeira, e lamentava que esse gênero estivesse caindo em desuso em sua época para atender às exigências da moda de ostentação das elites, que preferiam os afrescos parietais. Os pigmentos eram em geral obtidos de minerais e de essências vegetais e animais. Contudo, somente temos informações detalhadas sobre a técnica da pintura mural, deixadas por Plínio e Vitrúvio em seus escritos. Vitrúvio escreveu longamente sobre os métodos de preparação da parede e citou que era possível obter sete cores puras a partir de minerais pulverizados e nove compostas, também de origem mineral, a partir de um complexo processo de preparação. Os vários tons de preto eram conseguidos com a calcinação de resinas, gorduras animais, ossos ou madeira, e o célebre e custoso purpúra era um produto de certas espécies de moluscos. O azul-celeste era preparado misturando certos metais e vidros pulverizados e calcinados. Alguns procedimentos podiam ser usados para aumentar o brilho ou a transparência das cores depois de secas, como a aplicação de misturas de cera e óleo, depois polidas com panos impregnados de cinza de velas para acabamento.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Roma_Antiga
Lucas Suzuki 6F N19
quinta-feira, 11 de março de 2010
TRABALHO DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA - PINTURA DO ANTIGO EGITO
TRABALHO DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
PINTURA DO ANTIGO EGITO
ALUNO GUILHERME PINHO CICIVIZZO
6º ANO F/12
A pintura egípcia é essencialmente simbólica e segue rígidos padrões:
A classe hierarquica também era reproduzida na pintura egípcia. As pessoas eram pintadas na seguinte ordem de importância no reino: o rei era pintado com tamanho maior, depois sua mulher, o sacerdote, os soldados e, por fim o povo.
Outra Pintura de Nefertari.
http:/pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_do_Antigo_Egito
htpp://pinturasegipciassblogspot.com/...-post_20html
htpp://br.geocities.com/anacanella/pintura_egipcia.html
htpp://www.portalartes.com.br/historia_arte_antigo.asp
htpp://www.colegiosofrancisco.com.br/alfa/civilizacaoegipcia/imagens/egito10.jpg
Guilherme P. Cicivizzo