Imagem Grega e Romana

Imagem Grega e Romana

segunda-feira, 17 de maio de 2010


Quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção no ano 79 d.C. soterrou duas prósperas cidades, Pompéia e Herculano. Grande parte da população pereceu, mas as edificações foram parcialmente preservadas sob as cinzas e a lava endurecida, e com elas suas pinturas murais decorativas. A partir do estudo desse acervo remanescente se pôde formar um panorama bastante sugestivo da fértil e diversificada vida artística da Roma Antiga entre fins da República e o início do Império, mas esse conjunto de obras é na verdade apenas uma fração mínima da grande quantidade de pintura produzida em todo o território romano no curso de sua longa história.
Eduardo Kim-n 8 -6 ano F

pintura da grecia antiga

A pintura, na Grécia antiga, foi em geral associada a outras formas de arte, como a cerâmica, a estatuária e a arquitetura.Restam pouquíssimos exemplos de pintura mural ou de painel, o contrário é o caso da pintura cerâmica.
Os gregos desenvolveram a ilusão de tridimensionalidade (muito conhecida como "3 d") através do sombreado. uma inovação aparecida por volta do século V a.C.
Ai está um exemplo:


Acredita-se que este mural de Pompéia seja baseado em uma Afrodite pintada por Apeles


Um aspecto bastante característico da fase clássica da pintura grega foi a redução da paleta para quatro cores básicas: vermelho, amarelo, branco e preto.
A maior parte das pinturas em cerâmica que sobrevivem da Grécia antiga se encontra na vasta produção de vasos para uso decorativo ou utilitário.Mas é importante lembrar que a técnica de pintura sobre cerâmica constitui uma esfera especial, com técnicas e estética diferenciadas.


fragmento de vaso do período tardo geométrico, c. 725–720 a.C. Louvre
pinturas negras
Neste tipo de cerâmica, os personagens são pintados de preto, permanecendo o fundo com a cor natural da argila. Essas são as chamadas figuras negras. Após a pintura o contorno e o interior do desenho eram riscados com uma ferramenta pontiaguda, de forma que a tinta preta fosse retirada.Exéquias foi considerado o maior pintor de pinturas negras. Outros também se destacaram, como Clítias e Sófilos.

Pinturas vermelhas
Em 530 a.C. ocorreu uma revolução na pintura de cerâmicas, surgindo as pinturas vermelhas.Exéquias decidiu inverter o esquema de cores, ficando o fundo preto com as figuras da cor vermelha do barro cozido. Era uma cópia no antigo padrão, com praticamente os mesmos detalhes, mas com as cores invertidas. Com a evolução da técnica, surgiram várias escolas diferentes, cada uma delas com um estilo distinto.
um exemplo:

A história da pintura dos vasos gregos pode ser dividida estilisticamente em:

Estilo Protogeométrico – de aproximadamente 1050 a.C.;
Estilo Geométrico – de aproximadamente 900 a.C.;
Estilo Arcaico – de aproximadamente 750 a.C.;
Pinturas negras – de aproximadamente 700 a 600 a.C;
Pinturas vermelhas – de aproximadamente 530 a.C.






Cena de Ulisses e Polifemo, na Ânfora de Eleusis, c. 650 a.C., Museu de Elêusis
Exéquias: Dionísio em seu barco, c. 530 a.C., figura negra,




Pintor de Berlim: Dionísio segurando um cântaro, c. 490-480 a.C., exemplo do estilo de figura vermelha. Louvre

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Gr%C3%A9cia_Antiga#A_pintura_mural



Gabriel, 6F, nº10

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Pintura Romana Antiga

A arte romana antiga seguiu os modelos e elementos artísticos e culturais da Grécia Antiga e chegou até a "copiar" estátuas clássicas.



A pintura mural (afrescos) recorreu ao efeito da trimensionalidade. Os afrescos da cidade de Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio, séc. I a.C.) são representativos deste período. Cenas do cotidiano, figuras mitológicas e religiosas e conquistas militares foram temas das pinturas romanas



esta imagem é um exemplo de afresco da própria cidade de Pompéia. Aqui está retratada uma cena cotidiana, do dia-a-dia.





Os estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.

1º estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore

2º estilo: os artistas começaram pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.

3º estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.

4º estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.






aqui, uma obra exposta na Roma, feita em Pompéia.







Rodrigo Kimura 6º ano F nº27



Fontes:
http://www.suapesquisa.com/imperioromano/arte_romana.htm/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/arte-romana/arte-romana-7.php/

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pintura da Grécia antiga e contemporânea - Guilherme Pinho Cicivizzo n12/6F

Na Grécia antiga, a maioria das pinturas se relacionava com a forma de arte de cerâmica, de estatuária e de arquitetura entre outras.


A pintura mural


As pinturas de painel e mural quase não existem mais, ao contrário da em cerâmica que era a mais comum em tempos remotos. Tanto é verdade que a maior parte do conhecimento das pinturas mural e de painel está localizada em fontes literárias e cópias romanas. Uma prova disso é que há poucos exemplos de pintores do período arcaico como: Cleantes de Corinto, Boularcos e Cimon. Algumas poucas pinturas são encontradas em murais de Istmia, em métopes de Thermon e em algumas placas de madeira e cerâmica encontradas em Corinto e Atenas.



Afresco em Paestum, com cena de banquete, século V a.C.




A pintura mural adquire independência da pintura cerâmica a partir do século V a.C., abandonando seu estilo gráfico e passando a utilizar efeitos visuais de pincel e manchas de cor com gradações de tons.
A pintura mural da Pequena Tumba de Vergina é o mais antigo exemplo, com riqueza emocional, datada de 336 - 317 a.C.. A fachada é decorada com uma grande cena de caça ao leão, com gradações de cor e sombreado.







O Rapto de Perséfone, de autor anônimo, na Pequena Tumba Real em Vergina, século IV a.C.




Temos também um grande mosaico, a pintura de Folixeno de Erétria, século IV a.C., que mostra o combate entre Alexandre e Dario.


Mosaico que talvez seja uma reprodução de uma pintura de Folixeno, século IV a.C.


Dos artistas gregos foram notáveis Zeuxis, Demétrius e Parrásios, e sobretudo Apeles que era considerado o maior da Grécia antiga, um artista de transição entre o classicismo e o helenismo, introdutor de inovações técnicas, autor de um tratado sobre pintura que se perdeu, e pintor oficial de Alexandre o Grande. Parece que um painel encontrado em Pompéia seja uma cópia da Afrodite Anadiômene de Apeles.



Acredita-se que este mural de Pompéia seja baseado em uma Afrodite pintada por Apeles.



As técnicas


Os gregos desenvolveram a representação com ilusão de tridimensionalidade através de sombreado e de elementos de perspectiva, inovações ocorridas por volta do século V a.C.. Até essa época a representação era plana e linear com a cor preenchendo áreas definidas por um contorno. Outra característica da fase clássica foi a redução da paleta para quatro cores: vermelho, amarelo, branco e preto, com o restante das cores reintroduzidas na transição para o helenismo. Na Grécia antiga não existia uma palavra específica para a arte, tanto é que era chamada de techné, técnica ou artesania, mas nem por isso os artistas não tinham orgulho dos trabalhos que faziam. A prova disso é que muitos artistas assinavam suas obras para deixar eterna a sua própria memória. Essa visão da Grécia antiga distinguia-se totalmente da contemporânea.


Pintura de estátuas e arquitetura


A pintura decorativa sobre estatuária e arquitetura era elemento importante da arte grega. Atualmente se sabe que a escultura grega recebia pigmentação e vários detalhes da arquitetura eram coloridos.



Reprodução moderna do sarcófago de Alexandre o Grande, com proposta de reconstituição da policromia original


Pintura na cerâmica grega


A maior parte das pinturas gregas é encontrada em vasos para uso decorativo ou utilitário de cerâmica. A pintura grega na cerâmica é uma arte que merece atenção pela enorme quantidade de peças que sobreviveram até os dias de hoje, possibilitando descobrirmos muitos detalhes sobre suas origens, sua evolução e sua influência sobre outras culturas.


A história da pintura dos vasos gregos pode ser dividida em:


- Estilo Protogeométrico - aproximadamente 1050 a.C.;


- Estilo Geométrico - aproximadamente 900a.C.;


- Estilo Arcaico - aproximadamente 750 a.C.;


- Pinturas negras - aproximadamente 700 a 600 a.C.;


- Pinturas vermelhas - aproximadamente 530 a. C..


Durante os períodos Protogeométrico e Geométrico a cerâmica grega foi decorada com projetos abstratos. Exemplos de obras desses períodos podem ser encontradas no sítio arqueológico de Lefkandi e no cemitério de Dypilon, em Atenas.



Dypilon: fragmento de vaso do período tardo geométrico, c. 725-720 a.C. Louvre



Posteriormente deu-se uma evolução estética e os temas passaram a ser figuras humanas. Batalhas e cenas de caçadas também eram populares.


No período arcaico a pintura grega lembrava a egípcia, com todos os símbolos e detalhes usados de forma a simplificar o desenho, com os pés sempre de lado e os rostos de perfil com o olho virado para a frente, além da firmeza e do equilíbrio comum a esta.


As pinturas representavam o cotidiano das pessoas e cenas mitológicas como deuses e semideuses.



Pinturas negras



Figuras pintadas de preto, permanecendo o fundo com a cor natural da argila. Após a pintura o contorno e o interior do desenho eram riscados com uma ferramenta pontiaguda, de forma que a tinta preta fosse retirada. Exéquias foi o maior artista desse estilo.




Exéquias: Dionísio em seu barco, c. 530 a.C., figura negra, Staatliche Antikensammlungen, Munique




Pinturas vermelhas


Em 530 a.C. um discípulo de Exéquias resolveu inverter o esquema de cores, ficando o fundo preto com as figuras da cor vermelha do barro cozido.




Pintor de Berlin: Dionísio segurando um cântaro, c. 490-480 a.C., exemplo do estilo de figura vermelha. Louvre


A influência na pintura contemporânea


O afresco é a pintura mural mais antiga e resistente da história da arte, que representa para a pintura contemporânea, o que representa o Latim para as línguas neolatinas. Esta técnica era conhecida e utilizada por gregos e romanos. Afrescos de todas as épocas podem ser admirados na Itália e vários deles são obras primas da arte ocidental.

Bibliografia e links:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura da Gr%C3%A9cia Antiga

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_da_Gr%C3%A9cia_Antiga

http://pt.wikipedia.org/wiki/Afresco

Guilherme Pinho Cicivizzo n12 6F